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quarta-feira, 13 de maio de 2020

Releitura na quarentena com Salvador Dali

Durante o período de afastamento dos alunos da E.E. Prof. Octacílio de Carvalho Lopes foram propostas várias atividades a distância. Uma delas envolvia a releitura de uma fotografia de Salvador Dali.
Os alunos precisavam utilizar objetos domésticos, explorar o cenário das fotos e até mesmo pedir ajuda aos familiares. Mesmo com o desafio montado, os alunos do 1º Ano do Ensino Médio apresentaram soluções, algumas inusitadas, outras curiosas.
   
Gabriela Canuto(1ºA) e sua avó Neide. Cauan Firmino(1ºB) e seu irmão Jefferson.

Mirella Fontanna(1ºD) e seu pai Marcio.


    
À esquerda: Juliana Canuto com sua irmã ao fundo 1ºA, À direita Vitória Soares do 1ºB.

 
Kaique Souza do 1ºC  e Otávio de Oliveira (1ºD), adaptando para o momento em que estamos.

 
Roberta Lucas (1ºD) com sua irmã Brenna de chapéu.

Isabelly dos Santos (1ºC) e seu pai Everaldo.

 
Lorena Vieira (1ºD) com foto montagem de um passarinho.  Maria Eduarda (1ºB) com foto montagem de sua irmã Maria Alice.

Alice, irmã do Cauan Firmino (1ºB) também virou modelo!

 
Camille Rodrigues (1ºC) passeando com seu animal de estimação.

Parabéns aos alunos dos 1ºs Anos de 2020 e aos familiares que conseguiram explorar de forma criativa e alcançar o conceito de releitura.
Ficha Técnica:
Atividade das Professoras Ingrid Duran e Elizabeth Casqueiro.
Habilidades: Leitura de textos e imagens (Sala de Leitura). Operar com esboços de projetos individuais ou colaborativos visando à intervenção e à mediação cultural na escola e na cidade (Arte - 1ºs Anos).

domingo, 5 de janeiro de 2020

A Guerra dos Mundos - Livro Desejado

Durante a exposição da Coleção Brasiliana Itaú de Olavo Setubal encontrei a ilustração de Henrique Alvim Correa (1876–1910) para o livro A guerra dos mundos (L´arrivée Des Marsiens). A descrição de um livro de ficção futurista me chamou a atenção. Mal sabia que esta era a imagem de uma das rádio-novelas que eu sempre contava aos meus alunos.
A famosa história que foi contada pelas rádios brasileiras e que causou um alvoroço na população dizendo que o mundo estava sendo invadido por alienígenas é uma adaptação do livro A guerra dos mundos de H. G. Wells que até virou filme, encenado por Tom Cruise. 

Seguem as ilustrações do brasileiro Henrique Alvim Correa, presentes no livro de Wells:

Espero em breve conseguir um exemplar deste livro. Ainda mais agora, que descobri que é do mesmo escritor de "A ilha do Dr. Moreau", uma história maravilhosa que conheci quando mais nova.

HG Wells trabalhou como aprendiz de um cortador e assistente de um químico antes de ganhar uma bolsa aos dezoito anos de idade que lhe permitia estudar com o biólogo TH Huxley. Ele publicou seu primeiro livro, Textbook of Biology , em 1893, e seu primeiro romance, The Time Machine , em 1895. "É o meu trunfo", escreveu a um amigo sobre o livro, que se tornou um sucesso imediato. Nos dois anos seguintes, Wells publicou The Island of Doctor Moreau e The Invisible Man .



Visita ao "Espaço Olavo Setubal - Coleção Brasiliana Itaú"

Nesta sexta-feira (03/01/2020) realizei a visitação ao Espaço Olavo Setubal, presente no 4º e 5º andar do Itaú Cultural. A exposição está dividida em 9 módulos que nos mostram mapas, aquarelas, registros e outros documentos da coleção pessoal de Olavo Setubal, um dos líderes do Banco Itaú.
Estes materiais nos mostram através da História como o Brasil era visto nestes últimos 500 anos. Tive uma experiência grandiosa sobre nossa história e como nosso país era representado para o mundo através dos tempos. Já havia visitado a exposição Itaú Numismática, que contava sobre nossos registros através das moedas de sua coleção, mas acredito que esta foi muito melhor. 

“As conquistas abolicionistas, como a Lei do Ventre Livre, a Lei dos Sexagenários e a Lei Áurea, foram comemoradas com medalhas em prata e cobre produzidas por todo o Brasil entre 1871 e 1888. Estas são medalhas da Bahia, de Pernambuco, do Ceará e do Rio de Janeiro,que celebram as grandes etapas do abolicionismo e trazem belas cenas gravadas em suas faces.”

Trecho descritivo presente na exposição.
Ilustração de Henrique Alvim Correa (brasileiro, 1876–1910) chamada
Livre Premier: L'arrivée des Martiens, do livro Guerra dos Mundos de 1906.
 Reportagem e Manifesto Antropofágico com ilustração de Tarsila do Amaral, de 1928.
Documentos do Modernismo Brasileiro, com gravuras de Lasar Segall e até a música "A Garota de Ipanema" escrita a mão por Vinícius de Moraes.  

Ilustração original de Walt Disney quando veio ao Brasil.

Módulos da exposição: Os módulos podem ser vistos com maiores detalhes no site: https://www.itaucultural.org.br/espaco-olavo-setubal/

sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Exposição "Franz Weissmann - O Vazio Como Forma"

Período de Exposição: 27 de Novembro de 2019 à 09 de Fevereiro de 2020.
Local: Itaú Cultural (Av. Paulista, 149 - São Paulo)

A exposição das obras de Weissmann traz um olhar significativo aos espaços vazios presentes em suas obras. O que sempre me chamou a atenção no trabalho deste artista foi a forma como ele explora a profundidade nas imagens em duas e três dimensões. É através do conceito de "Vazio" que o curador Felipe Scovino traz esta reflexão. 
O efeito visual que surge pode ser notado enquanto o expectador percorre o espaço onde as esculturas de Weissmann. Scovino afirma que esta é uma "pesquisa construtiva, levando a escultura a bailar como um desenho no espaço". 
Franz Weissmann chega ao Brasil com 10 ano em 1921, imigrante austríaco que percorreu São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro onde pode se estabilizar com sua família, após trabalhar com agricultura e carroceria. Estudou na Escola Nacional de Belas Artes - Rio de Janeiro e após o convite de Guignard, mudou para Minas Gerais para lecionar na Escola do Parque, dando aulas para Amilcar de Castro e Mary Vieira. 
Durante a exposição pode-se notar como este artista foi referência para o trabalho Bichos de Lygia Clark, que traz uma  busca além do olhar do expectador. 
O ateliê de Weissmann em Ramos, Rio de Janeiro, mostra como o artista explorou de forma infinita as possibilidades do Vazio através de diferentes matérias (metal, madeira... esculturas, desenhos...).
Outro fator importante no trabalho de Weissmann é o uso da cor em suas esculturas, pois ele foi um dos primeiros artistas brasileiros a cobrir suas obras com cores. Até mesmo a questão da ferrugem do material escolhido tem o princípio da cor:
Uma série de trabalhos que me chamou muito a atenção são as telas de metal Sem Título que trazem um olhar para a textura e os vãos que elas formam conforme foram amassadas. É como construir uma pintura sem usar pincel para trazer a tridimensionalidade de diferentes maneiras.
Mas, minha parte favorita da exposição está no olhar inclusivo que as exposições de arte vem abordando nos últimos anos. O Itaú Cultural criou legendas em Braile, explicações em áudio e vídeos em libras para seu público. Havia réplicas de algumas esculturas de Weissmann para os visitantes tocarem e explorarem o posicionamento das obras e também dos desenhos e pinturas dos artistas, onde o expectador podia passar a mão e sentir a imagem, compreendendo suas formas, cores e texturas que nos desenhos são bidimensionais. 
Para aqueles que gostaram do pouco que contei, vale a pena visitar a exposição das obras deste artista que ficará até Fevereiro de 2020 no Itaú Cultural. Já aqueles que acham que já viu alguma obra desse artista, segue a lista de obras dele que estão em São Paulo:
1 - Cantoneiras, 1975 - Frente ao MAM/SP no Parque do Ibirapuera.
2 - Grande quadrado preto com fita, 1985 - Próximo ao Pavilhão da Bienal de São Paulo no Pq. Ibirapuera.
3 - Estrutura em Diagonal, 1978 - FAAP, Higienópolis.
4 - Estrutura Vazada, 1978 - FAAP, Higienópolis.
5 - Portal, 1991 - Banco Itaú, Parque Jabaquara.
6 - Flor de Aço, 1986 - Banco Itaú, Parque Jabaquara.
7 - Diálogo, 1979 - Praça da Sé.
8 - Cubo em Diagonal, 1978 - Edifício Pedro Biagi, Av. Paulista,460.
9 - Fita, 1985 - Pinacoteca do Estado de São Paulo.
10 - Grande Flor Tropical, 1989 - Memorial da América Latina, Barra Funda.
11 - Cubo Azul, 1978 - 2011 - Pq. Prefeito Mário Covas, Av. Paulista,1853.
E se nunca perceberam estas obras, vale a pena dar um instante de atenção ao passar por estes lugares!